quarta-feira, 1 de junho de 2016

Hip Hip Hurray

O que eu mais peço para as minhas crianças e, já agora, para todas as crianças deste mundo:

L-I-B-E-R-D-A-D-E
Até pode parecer cliché, mas a liberdade não é definitivamente algo que nasce com um ser humano. São tantas as vezes que fico sem dormir a pensar nas crianças não livres deste mundo. Estou tão grata por ter nascido num país sem fome agreste, sem guerra, sem desastres naturais, sem todas as catástrofes que vemos por este mundo fora. Mas ao mesmo tempo, sinto-me tão culpada por estar grata enquanto existem crianças que, sem culpa, vivem agarradas a um destino que não queriam traçar...e nós, continuamos na nossa vida, ajudando aqui e ali, mas sem conseguir mudar verdadeiramente o seu rumo.É por essas e por outras que, neste dia da criança, mais do que celebrar a liberdade das nossas, vamos rezar por todas as crianças deste mundo a quem a nossa sorte não bateu à porta, sim? Rezar, orar, pedir, whatever, até pode não fazer a diferença que estas crianças precisam para crescer livres e felizes. Mas será que o poder da oração não poderá aliviar o seu sofrimento, nem que seja por um milésimo? Eu acredito que sim. E enquanto não puder mudar o mundo, vou continuar a ajudar, à minha maneira.

S-A-Ú-D-E 
Nem preciso de falar da saúde. Vivo numa constante angústia com este terror de qualquer Mãe. Por isso hoje, mais do que nunca, vou celebrar a saúde e a felicidade dos meus filhos. Vamos correr, vamos saltar, vamos cantar, vamos dançar, mais do que em qualquer outro dia. E que hoje, mais do que nunca, seja concedido ânimo, coragem, força e esperança a todas as Mães que passam ou já passaram por uma tragédia destas...
É que, como tão bem diz o Principezinho: "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos", e o amor que sentimos pelas nossas crianças é isso mesmo: intemporal, intra-galáxico, mais forte do que a gravidade, mais luminoso do que a maior das estrelas, mais arrebatador do que a Via Láctea, mais poderoso do que qualquer universo. E isso, meus queridos filhos, não se vê, sente-se. Sente-se em cada suspiro, em cada bater do coração, em cada sorriso, em cada comunhão.

Por isso, hoje, vamos deixar o "toma lá um brinquedo porque hoje é o dia da Criança", e toca a sair de casa e celebrar a sua vida, a sua liberdade, a sua saúde, nem que seja levá-los às cavalitas até ficarmos trogloditas, ver o pôr-do-sol em passo de caracol, andar de bicicleta até escurecer, como um verdadeiro atleta, ou molhar os pés no mar, já na hora de deitar.

Um grande viva a todas as crianças deste mundo. 
HIP HIP, HURRAY!


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