quarta-feira, 29 de julho de 2015

Meu bebé bom

Ansiosa para ver a cara deste bebé bom, ansiosa para sentir o seu cheirinho, ansiosa para o olhar, bem devagarinho, para o contemplar, em tom baixinho. Ansiosa para contar os dedos das mãos (sim, tenho essa panca!), ansiosa para lhe mostrar os manos, ansiosa para conhecer todos os seus planos, desde a ponta da cabeça até à ponta dos pés pequeninos. Ansiosa para o sentir em cima da minha pele, ainda em formato quase cruel. Ansiosa para o ouvir chorar, desalmadamente. Ansiosa para conhecer este meu pedacinho de gente. Ansiosa para o trazer para casa, para juntar este meu bebé bom a esta família barulhenta, que é tudo menos cinzenta. Ansiosa para...ansiosa para gerar mais vida. Ansiosa para dar-lhe asas. Ansiosa para...ansiosa para preencher este meu coração já tão cheio, tão completo, tão devastadoramente replecto. Ansiosa para ser ainda mais feliz. Que é como quem diz: Até já, meu bebé bom!

Nunca é demais!

Já o aqui disse, os meus recém-nascidos têm que ser clássicos. Muito clássicos. Para mim, tirando o cor-de-rosa nos baby boys, os recém-nascidos não têm sexo. Rendas, golas e laços para todos os gostos. Os meus filhos andaram de cueiro no primeiro mês de vida, e de golinhas até aos dois anos de idade. Não consigo sequer ponderar vesti-los à homenzinhos quando nascem. Para isso, têm o tempo todo do mundo. E esta babyland passa num segundo...
A mala do Zé Maria está pronta, e os folhos aos molhos não faltam. Este bebé já tem a primeira roupinha pronta. E a segunda, e a terceira. E se vos disser que ora são cueiros, ora são fofos rodados, e com pesponto, não estou a mentir. As golas também não faltam, e quanto maiores, melhor! Em relação a cores, só entra o azul claro, o branco, e quanto muito o verde água ou, quiçá, o amarelo. Azuis escuros e pretos não fazem parte do roupeiro do bebé. Sei que muitas Mães não gostam deste género e até que há Pais que proíbem, mas gostos não se discutem! Tenho a sorte de o Pai Sebastião não se opor e de concordar comigo em relação a este tema. Mas também não critico quem veste os filhos de leggings e babygrows desde o primeiro dia!
 



O showroom mais giro da cidade está cheio de novidades para recém-nascidos, nem queiram saber!


 
 
Uns bem mais clássicos que outros, mas este estilo não sai da minha cabeça. E por aí, Maisenas, como preferem vestir os vossos recém-nascidos?
 
 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Arrumar a cabeça...e a casa!

Esta semana as hormonas da gravidez estão mais malucas que nunca. Ora me dá vontade de dar pulos de alegria por esta fase da minha vida, ora me apetece chorar como um bebé, com o medo a invadir-me e a ser mais forte do que a coragem. Às vezes parece que os pensamentos negativos tomam conta de mim...e se o Zé Maria não for perfeitinho? E se o parto correr mal? E se... Estou aqui nesta redoma a 4 e penso que por vezes não quero mudar nada na minha vida. Too late. Não sejas medricas Francisca - dizem as hormonas boas. Agarra-te à felicidade que um filho traz. Ao amor incontrolável. À sensação única de preenchimento avassalador do coração. Verdade, queridas hormonas boas, se com dois já me sinto assim, nesta ternura desmedida, nem quero imaginar quando forem 3!
Tenho lido bastante sobre o assunto, tenho-me informado acerca desta recta final, porque na verdade das outras duas vezes também me senti assim. E hoje ri-me sozinha com uma característica que pelos vistos é típica de todas as grávidas na fase final da gravidez, mas que me aconteceu especialmente neste fim-de-semana que passou. Agora que já tive luz verde para voltar a fazer vida normal (às 38 semanas o bebé já pode nascer sem problema nenhum), nos últimos dois dias não estive um minuto parada. Se o bebé tivesse nascido este fim-de-semana não me admirava nada. Uma necessidade inexplicável de arrumar a casa, foi o que senti. Lavar cortinas e almofadas, limpar gavetas, organizar caixotes inteiros de roupa, preparar o berço, tratar das malas, arrumar brinquedos, arranjar o jardim,  ui! Nem acredito em tudo o que já fiz (ou pedi para fazerem...). Lá bem no fundo, sinto que tenho de preparar bem o ninho, para que o nosso bebé se sinta feliz. E é esta necessidade atroz de deixar tudo pronto, como se nunca mais pudéssemos fazer nada, que me pôs a pensar. A Natureza é mesmo espectacular. Estas Mães Leoas arrasam qualquer lar. E conseguem pôr os homens com os cabelos no ar, com tanta arrumação, tanta despesa, tanta organização. Meu Deus, Francisca - ouvi eu -, tens de relaxar!
É fácil falar, mas isto de ser Mãe, de voltar a ter um ser indefeso sob as nossas asas, dá seriamente que pensar.  E se não nos sentirmos firmes, seguras e serenas no nosso ninho, parece que o nosso mundo pode desabar...




Tantas saudades que eu já tenho deste barrigão, que me continua a dar tantas alegrias: o milagre da vida!





sexta-feira, 24 de julho de 2015

A 4 e meio

Já passou mais de um mês, e a nostalgia que me invadiu ao rever as fotografias não tem palavras. Esta quadra de gente feliz vai aumentar, e as férias a 4, com tudo mais ou menos programado, muito bem pensado, e com um Pai para cada Filho acertado, vão acabar! É claro que vamos para melhor, mas não deixa de ser um pouco assustador! Se as férias com 2 já são cansativas, nem imagino o que sejam com 3! Logo este ano que foi o primeiro, em 5 anos, que não levamos chupetas, fraldas, cama de viagem nem biberons na bagagem. E eu pensei cá com os meus botões...se não estivesse já à espera do nosso querido Zé Maria, não sei o que faria! Não sei se teria coragem para passar por tudo outra vez... Mas 3 foi mesmo a conta que Deus fez.
Para o ano já estamos a pensar em voltar aos Açores da nossa memória. Para que o Zé Maria não pense que é só história. Queremos levar os 3. O Zé Maria às costas, os mais velhos a pé, ao colo, às cavalitas, whatever! Queremos é partir numa aventura a 5 e voltar a descobrir!
Até lá...fico-me com as fotografias de umas férias em que o tempo não esteve famoso, mas até foi melhor, porque o S. Pedro pensou nesta grávida e não quis fazê-la sofrer com o calor. A vantagem de fazer férias em Junho é mesmo essa: não há sol a mais, as praias ainda estão desertas, conseguimos ir aos nossos restaurantes preferidos sem ter de marcar, nada de trânsito, nem hotéis cheios, nem filas de supermercado a abarrotar. É tudo feito com calma, como umas verdadeiras férias, feitas para relaxar (relaxar, relaxar, não é a palavra certa para férias com crianças...)
Nunca levamos babysitter, nem ajuda para os babies, sempre conseguimos tratar de tudo, sem stressar. A verdadeira dica é: Não são os Pais que têm de se adaptar aos filhos, mas sim os filhos que têm de fazer os horários dos Pais. Com isto não estou a dizer que nos podemos deitar às duas da manhã, não levar nada para comer ou beber na praia, ou nem sequer não ter horas para nada. O que eu quero explicar é que podemos facilitar um pouco, e se num dia os babies não almoçarem nada de especial, não fizerem a cesta, e lancharem um gelado e uma bola de Berlim, não é grave! Se estivermos tão bem na praia e se os miúdos conseguirem descansar debaixo do guarda-sol nas horas de maior calor, perfeito! Nada de dramatismos, nem de rotinas acertadas ao segundo. Afinal, férias são férias!!!
E desta vez, percorremos o Algarve. Ou melhor, os nossos lugares preferidos do Algarve. Desde a Carrapateira até Tavira, não ficou a faltar nada. As nossas praias de eleição, os nossos sítios do coração. Costumamos percorrer os turismos rurais mais giros de Norte a Sul do país. Mas desta vez, recomendo vivamente o Monte da Vilarinha, na Carrapateira. Perfeito com ou sem crianças, é o spot ideal para umas férias de sonho.
Amor a quadriplicar, água salgada, peixe fresco, areia nos pés. E vamos todos conforme as marés. Afinal, do que é precisamos mais para ser felizes?




































 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O babyshower do ZM

Quando o Sebastião nasceu pouco ou nada se falava nestas festas. Na altura do Manel já se ouvia algures mas, não sei porquê, passou-me ao lado. Nesta gravidez, como é a última, achava graça à ideia de organizar um lanche para família e amigas, nem que fosse uma desculpa para se falar de bebés à vontade (sem os homens a revirar os olhos) e estarmos todas juntas. E o melhor de tudo é que  não precisei de me preocupar com (quase) nada, porque as minhas queridas Mãe e cunhada encarregaram-se do principal.
Não queria uma festa com pompa e circunstância, nem com grandes pretensiosismos. Queria um lanche informal, simples, homemade, mas nem por isso desleixado ou menos delicioso. Foi tudo pensado ao pormenor, apesar de criado por amadoras. E o resultado final foi fantástico, tal como imaginei! O vento não ajudou à festa, mas as crianças aqueceram o ambiente e as mães galinha passaram uma tarde diferente, com direito a perguntas acerca da gravidez e dos primeiros dias pós-parto (confesso que chumbei no exame!!!) Mesmo assim, o Zé Maria não tem culpa de ter uma Mãe esquecida que parece que já passou por tudo isto há 20 anos, por isso recebeu presentes de tarar, desta família&amigas de louvar.
Aqui fica a dica para quem acha que os babyshowers têm que ser perfeitos, caríssimos e feitos por profissionais. Quando se faz tudo com amor, o resultado sai em esplendor! Foi o que acomteceu no dia de S. João, numa tarde com alguma nortada, mas cheia de emoção. 


 










 





Um dos meus fatinhos preferidos mas que sai totalmente dos meus padrões em relação a roupa de recém-nascido!